Um piano, o bolero e a galinha
Três atores instigantes, uma boa dose de ironia, uma porção generosa de proximidade com o público, um casarão histórico, um piano, um bolero e uma galinha. Sensações a gosto. Pronto, está feita a receita de um espetáculo absolutamente inédito na Bahia, tanto em seu formato quanto em sua dramaturgia. O projeto “Um piano, o bolero e a galinha” mistura Teatro e Gastronomia em três solos distintos, vividos em cena por Paula Lice, Igor Epifânio e Jacyan Castilho. Local escolhido para a primeira temporada, em 2013? As salas e salões suntuosos do Instituto Feminino da Bahia, onde grupos de apenas 20 pessoas foram recebidos – e servidos – pelos atores, em dias específicos.
No primeiro solo, a anfitriã é Paula Lice, com seu “Parece Bolero”, uma aula de dança de salão ministrada por uma mulher quase fina, quase talentosa, quase feliz. No segundo, é a vez de Igor Epifânio ensinar “A arte de matar galinhas”, uma cena-jantar na qual o público entra diretamente na cozinha para assistir a um “curso” que, em princípio, trata de um assunto sobre o qual todos estão bem familiarizados... O ciclo se fecha com Jacyan Castilho, que dá vida a uma socialite revolucionária em “L. recebe”, num jantar em lugares sentados e marcados, comme il fault. Os três solos podem acontecer simultaneamente, em salas diferentes, ou em separado. Cabe ao público escolher a experiência – sensorial e gastronômica – que quer viver na noite.
FICHA TÉCNICA
chef/ambientação: Kátia Najara
execução da comida: Silvana Santos
assessoria de comunicação: Beto Mettig
programação visual: Vicente Queiroz
fotógrafo: Márcio Lima
produção: Cacilda Povoas
assistente de produção: Fernanda Beltrão
Este projeto foi contemplado pelo PRÊMIO FUNARTE DE TEATRO MYRIAM MUNIZ/2012